sábado, 17 de maio de 2008

Desmo Teste M696


Finalmente, testei a M696...
Antes da análise dinâmica, referir que a moto é muito apelativa, com linhas ao bom estilo Monster e acabamentos cuidados.
Após uma viagem de 315kms de ZZ-R 1100 [com potência e binário de sobra], lá subi para a M696.
Ambos pés ficam perfeitamente assentes no chão [1,74m com 0,79m de entre-perna], caso optem pelo banco do catálogo DucatiPerformance, isso já não irá acontecer - os calcanhares ficarão "suspensos".
Ergonomia excelente que permite adoptar uma posição de condução muito natural com uma ligeira inclinação para a frente mas, sem cargas sentidas nos pulsos ou ombros.
Em andamento:
O som Desmo do costume [claro que sem o sex-appeal da embraiagem a seco mas, a permitir um funcionamento muito suave da mesma]. O painel de instrumentos legível e funcional. A suspensão [com taragem para 83kg] a aguentar em travagem, sem problemas, o peso de 109kg [64kg+45kg, condutor e passageiro, respectivamente]. O amortecedor também não mostrou debilidades.
O modelo ensaiado tinha pouco mais de 270kms e estava limitado ao nível do curso de acelerador logo, não deu para sentir a "alegria" do 696 mas, enquanto dava, notava-se a força do M. O som que se fez ouvir, proveniente da caixa de ar, é um regalo.
A travagem dianteira potentíssima [imagino quando estiver a 100%], a traseira abrandava o suficiente [tal como a ZZ-R].
Maneabilidade excelente sendo as mudanças de ângulo muito intuitivas. Não achei o guiador excessivamente largo [talvez pela ES ter um de 685mm e estar habituado].
A Poppi referiu que o escape esquerdo libertava mais calor que o direito. A posição do passageiro é ligeiramente mais elevada dando oportunidade de ter um campo de visão mais abrangente, ao contrário da ZZ-R.
O problema já referido em fóruns, sobre o tubo de travão da pinça esquerda, resolve-se invertendo a peça que "prende/segura/fixa" o cabo.
Conclusão:
Estética actual e bem conseguida
Maneabilidade e rigidez excelentes
Travagem potentíssima

Sem comentários: